terça-feira, 29 de abril de 2014


Pessoal!

Vim divulgar o 
III SEMINÁRIO UNIVERSIDADE E ESCOLA: A CRIANÇA ATUAL- A FAMÍLIA, A ESCOLA E A MÍDIA e a MOSTRA SAÚDE DA CRIANÇA: AÇÕES EDUCATIVAS
 
São atividades gratuitas e acontecem no dia 7 de junho de 2014 (sábado) das 8 às 18 horas, no Salão de Atos da Reitoria da UFRGS.


 
 
Participe!

sábado, 26 de abril de 2014

Nada melhor nesse friozinho que um bom prato de sopa quente!

Com o frio voltando, volta também aquela vontade de comer uma sopinha pra esquentar o corpo. Pensando nisso o EN de hoje falará sobre essa delícia que é super saudável!

Por serem feitas com legumes, vegetais e carnes as sopas são carregadas de nutrientes,
assim como os caldos e cremes, elas podem ser feitas de diversos sabores e podem ter muitos acompanhamentos, só é preciso termos alguns cuidados para que ela não acabe se tornando um prato muito calórico.

O ideal é que haja um equilíbrio na escolha dos ingredientes, respeitando cada grupo de alimentos. As verduras e os legumes podem ir a vontade, já os cereais é bom que se escolha apenas um ( arroz, milho, macarrão...), assim como um tubérculo ( batata, aipim, batata doce...), uma proteína ( frango, carne, ovo ...) e uma leguminosa ( ervilha, lentilha, grão de bico, soja...). Para temperar prefira temperos naturais, evite os caldos industrializados, pois eles são ricos em sódio e gordura. Seguindo essa regra não tem erro!

Mas agora me responda uma coisa: Qual sopa não fica muito melhor quando vem junto de uma torradinha ou um temperinho verde picado? Tem quem goste de queijo ralado, ovo cozido picadinho, pães, azeite de oliva, limão, vinagre e tudo mais que a criatividade permitir. Como acompanhamento as opções são muitas e isso pode se tornar uma armadilha! Ovos, queijos, pães e azeite são muito calóricos, por isso, não abuse!

E que tal uma sopinha hoje mesmo?
Separamos algumas receitas pra você! Se delicie com estas preparações, são saudáveis e leves!

Caldo Verde com Mandioquinha

Ingredientes
100g de músculo em pedaços
1 cebola
4 mandioquinhas
1 maço de cheiro-verde
4 xic. (chá) de água
1 vidro de palmito
2 dentes de alho
1 colher (chá) de azeite
2 colheres (chá) de couve

Modo de preparo
Refogue o músculo com a cebola, acrescente a água, a mandioquinha e cheiro verde. Cozinhe 30 minutos em fogo baixo. Tire o cheiro verde e o músculo e bata o resto no liquidificador. Refogue o alho no azeite e junte a couve picada. Despeje o caldo na panela com o palmito e deixe ferver.

Sopa com Peito de Frango

Ingredientes
½ repolho branco
2 tomates
4 peitos de frango (sem pele)
4 colheres (sobremesa) de alho-poró
8 ramos de couve-flor
2 cenouras inteiras
1 cebola pequena
1 talo de salsão
2 alhos pequenos
2 colheres (sopa) de salsinha
2 colheres (sopa) de cebolinha
4 copos de água
1 colher (chá) de sal

Modo de Preparo

Higienize os vegetais. Pique todos os ingredientes em pequenos pedaços e coloque em uma panela, cubra com a água, adicione sal e cozinhe até que os legumes fiquem macios. Regue com um pouco de azeite e acrescente salsinha picada.

Creme de cenoura

Ingredientes

  -1 litro de água
  - 3 colheres de sopa de óleo
  -1 cebola média picada
  -1 dente de alho amassado
  -2 batatas médias descascadas e picadas
  -4 cenouras médias raladas
  -2 tomates maduros sem casca picados
  - sal a gosto
  -cheiro verde picado


Modo de Preparo
Em uma panela alta coloque o óleo e refogue a cebola e o alho, até dourar. Acrescente a batata, a cenoura, os tomates e a água. Deixe cozinhar até que tudo esteja macio. Acerte o sal. Deixe esfriar um pouco e bata tudo no liquidificador, junto com o cheiro verde. Volte o creme para a panela apenas para esquentar e sirva.




 O que mais o frio pede? Humm eu estava pensando naquele vinho no final da noite!
Atendendo ao pedido da leitora Franciele Forlin, falaremos sobre esta outra delícia na semana que vem!


quarta-feira, 23 de abril de 2014


Guias alimentares!
 

Como prometi, hoje falarei sobre estratégias de Educação Nutricional. E para a primeira estratégia: Os guias alimentares, que são básicos e bastante abrangentes. 

O principal objetivo ao se realizar uma ação de educação nutricional é tornar o publico alvo capaz de fazer escolhas alimentares mais saudáveis sem necessariamente ter que seguir um plano alimentar estabelecido. Para isso é necessário que a informação chegue às pessoas de forma prática, é por isso que os nutricionistas precisam de criatividade e boas ferramentas de apoio.

 Uma ferramenta bastante utilizada é o guia alimentar. Este forte aliado a Educação Alimentar e Nutricional está cada vez mais variado. Temos desde os guias mais gerais, que trazem as principais regras para uma boa alimentação, até os guias mais específicos, formulados para cada fase da vida e doenças relacionadas à alimentação.

Podem estar em forma de pirâmide, livro, folheto ou cartaz, tudo para alcançar seu objetivo, que é atingir efetivamente o maior número de pessoas. Mas para que isso ocorra é preciso tomar alguns cuidados na hora de elaborar os guias, são eles: utilizar uma linguagem simples e de fácil compreensão para a população em geral, trazer o conteúdo de forma atrativa ao público a qual se destina e recomendações acessíveis as diferentes classes.

Um guia bastante interessante é o guia alimentar de bolso do ministério da saúde. É um guia geral para uma alimentação saudável, veja como o conteúdo foi abordado.
 
Gostou do guia? Pesquise sobre outros guias que poderão ajudar você a cuidar mais da alimentação.
E por falar em Guias Alimentares...
Atenção nutricionistas e acadêmicos do curso, o prazo para as contribuições do Novo Guia Alimentar da População Brasileira do Ministério da Saúde é até 7 de maio de 2014.
Acesse e contribua!
 
 
Abraços!
Até sexta!!!


 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

A tentação da páscoa!

Eles agora estão por toda a parte enchendo os olhos e dando água na boca!

Acusados de colocar muita dieta por água a baixo, os chocolates estão cada vez mais diversificados. São barras, ovos e bombons, as vezes são brancos, as vezes pretos, ao leite ou amargo, tudo para agradar os chocólatras e aterrorizar aqueles que estão brigando com a balança.

Mas afinal, o chocolate é mesmo um vilão?

Já sabemos que chocolates com percentual de cacau mais elevado são mais saudáveis, mas entre tantas opções, como fazer a melhor escolha?

Para isso contaremos com a ajuda do pessoal do Fechando o Zíper, um site que classifica alimentos pelos rótulos. O site é muito bacana, eles dão nota aos produtos sugeridos pelos leitores. Vale a pena conferir!

Como estamos na época da páscoa, que tal dar uma olhadinha na sessão dos chocolates?

Segue o link!

http://fechandoziper.com/doce-tipo/chocolate/



O EN deseja a todos uma Páscoa deliciosa e sem culpa!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Nutricionista como Educador!

Hoje o EN falará sobre a preparação do Nutricionista para esta função.

Sabemos que nossos hábitos alimentares são formados desde a nossa infância e dependem de diversos fatores, da alimentação da família, do meio social, da situação econômica, da cultura, da mídia e muitos outros. Os hábitos e as preferencias alimentares nos acompanham durante a vida e são um tanto quanto difíceis de serem modificados.

E o que fazer quando a alimentação prejudica nossa saúde? Como fazer mudanças definitivas? A quem recorrer?

Muitas vezes, a obesidade e outras doenças que necessitam de dietas diferenciadas nos colocam frente a uma questão, que para ter saúde e viver bem, precisamos conhecer aquilo que comemos. A maneira mais eficiente de mudar hábitos é a reeducação alimentar.

E é ai que entra o nutricionista!

Segundo a lei que regulamenta a profissão, a educação alimentar e nutricional é considerada atividade privada do Nutricionista.

Mas o nutricionista está preparado para educar?

Está dentro da formação do Nutricionista a disciplina de Educação Nutricional, nela o acadêmico que já estudou os benefícios e malefícios dos alimentos para o organismo, aprende as melhores formas para orientar as pessoas a fazerem escolhas mais saudáveis na hora de se alimentar. Essa educação não ocorre somente nos consultórios, mas também nas comunidades, nos hospitais, nas escolas, entre outros e serve tanto para tratar quanto para prevenir!

Apesar de não ser uma disciplina obrigatória desde 1996 quando houve a exclusão do  currículo mínimo, a disciplina de Educação Nutricional está dentro do currículo do curso de Nutrição da Feevale. Ela acontece de forma teórica e prática.

Seu conteúdo é dividido em 9 unidades, onde são abordados: Didática na educação alimentar, educação nos campos de atuação do nutricionista, comportamento alimentar, planejamento de programas de educação alimentar, educação alimentar por meio da pirâmide, teatros, brincadeira e histórias infantis, educação alimentar em diferentes grupos e meios de comunicação em massa para a educação nutricional.

A porção prática é feita durante 15 horas em escolas de ensino infantil e fundamental. Os acadêmicos fazem um diagnóstico do público alvo e o planejamento do programa de educação nutricional e então trabalham a alimentação das formas mais criativas possíveis. Logo após o trabalho ser realizado, os acadêmicos, as professoras e a escola avaliam o resultado daquilo que foi trabalhado. É durante a prática que os acadêmicos podem vivenciar as teorias aprendidas em sala de aula.


Na próxima semana traremos alguns trabalhos realizados pelos acadêmicos da disciplina.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Meu filho não quer comer!!!!

Acredite, esta é uma queixa que tira o sono de muita mamãe por aí...

Elas escolhem o melhor alimento, capricham na preparação... mas na hora de fazer a criança comer, levam um baile! Os pequenos insistem em recusar o alimento mesmo depois de várias tentativas desesperadas da mãe, que vão desde malabarismos com a comida, pratos decorados, histórias ou musiquinhas e até mesmo o perigo das recompensas e/ou castigos.

Muitas vezes, no fim das contas, essa birra acaba cansando a mãe que se frustra e cede a vontade do filho! Cada fase na vida das crianças tem suas especificidades, inicialmente as caras e bocas dos bebês a cada novo alimento, depois a preferência da criança pelo leite ao invés da comida, até que finalmente vem a fase em que querem apenas poucos alimentos, preferindo geralmente alimentos ricos em açúcar ou gordura. Mas aqui vai um aviso: as crianças são muito espertas e percebem a angústia das mães em fazê-las comer a qualquer custo e geralmente tiram proveito disso.

É normal e saudável que as crianças tenham preferências alimentares, porém devemos estar atentos ao que os pequenos comem. Respeitar essas preferências é super válido, desde que a alimentação como um todo seja equilibrada e saudável. Permitir a troca de uma refeição completa por apenas um alimento pode tornar-se um hábito, sendo cansativo para a mãe e um risco a saúde dos baixinhos!

E é por isso que a EN quer ajudar você a entender o porquê isso acontece e qual é o papel da mãe e da família. Confira as dicas da Nutricionista Mônica Broilo!

É birra ou é preferência alimentar?
O primeiro passo é manter a calma e entender algumas características comuns a todas as crianças. Todos nós nascemos com preferências naturais por sabores doces e aí cabe a primeira dica: ofereça alimentos para seu filho na sua forma natural, sem adição de açúcar ou mesmo sal e gorduras. É uma forma de acostumar o paladar das crianças ao sabor natural dos alimentos. Muitos estudos comprovam que essa atitude no primeiro ano de vida leva a uma alimentação mais saudável na idade pré-escolar e escolar!

Tal mãe, tal filho!
Seja o exemplo! Hoje se sabe que a alimentação das crianças está diretamente associada a alimentação da família, mas essencialmente à alimentação da mãe. Promover um ambiente alimentar saudável em que os pais e familiares consumam regularmente alimentos saudável leva a criança a consumir os mesmos tipos de alimentos. Acredite, a qualidade da sua alimentação determina a qualidade da alimentação do seu filho!

Limpar o prato nem sempre é saudável!
Não force seu filho a comer mais do que ele precisa! A capacidade gástrica de uma criança é bem menor do que a de um indivíduo adulto, por isso não sirva seu filho com uma quantidade grande de comida. Além disso, forçar seu filho a limpar o prato pode fazer com que ele crie aversão ao momento das refeições.

Não sabote o apetite do seu filho!
Um comportamento por parte dos pais que pode atrapalhar o momento da refeição é oferecer petiscos ou bebidas próximo ao horário da comida. Esse tipo de hábito é bastante comum e, muitas vezes, passa despercebido, mas é muito prejudicial. Além de tirar o apetite para as refeições principais, estes petiscos e bebidas podem vir carregados de açúcar e gordura.

Um alimento de cada vez.
Ofereça novos alimentos individualmente. Assim, além da criança conhecer e se acostumar com o sabor de cada alimento ficará mais fácil para os pais identificarem suas preferências. Mas lembre-se, é necessário entre dez a quinze exposições ao alimento, em dias diferentes, para podermos considerar que a criança realmente não gostou!

Aprenda a substituir!
Quando um alimento é recusado pela criança prepare-o de outra forma ou faça uma substituição por um alimento do mesmo grupo alimentar.  Trocar uma refeição completa pelo leite não vai suprir as necessidades de seu filho e irá criar um hábito alimentar indesejado!

Não faça do alimento uma recompensa!
Na tentativa de fazer seus filhos comerem, muitos pais acabam utilizando estratégias, que na hora podem funcionar, mas à longo prazo trarão consequências. É comum recompensar os filhos que limpam o prato com seus alimentos preferidos, geralmente ricos em açúcar, sal e gordura. Nesta situação os pais estão ensinando aos seus filhos três coisas: que aquela refeição é ruim, que a guloseima é boa e que a chantagem existe e pode ser usada. Cuidado com estas estratégias, tente incentivar seu filho a comer pela conversa e pelo exemplo, respeitando o apetite da criança.

Evite o estresse!
Faça das refeições um momento de prazer. Esta dica serve para filhos em qualquer idade. Torne o momento das refeições agradável, evitando a discussão de problemas que podem ser resolvidos em outros momentos. Outra dica é incluir as crianças no preparo das refeições, desde os mais pequenos. Deixe que as crianças coloquem a mão na massa, toquem no alimento, coloquem na boca, mesmo ainda crus. Mas claro, cuidado com facas, pontas de garfos e com o fogão!


É importante que as mães entendam que a formação dos hábitos alimentares ocorre na infância e a família é a grande responsável por isso. Este é o momento de plantar hábitos saudáveis para colher saúde no futuro!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Galera!

Quem não gosta de ficar por dentro dos assuntos que interferem na sua saúde?
A preocupação com o corpo e com a saúde tem feito com que mais pessoas se interessem por nutrição, a final, é na alimentação que surgem as maiores dúvidas!
Realmente, em meio a tantas opções de alimentos e o bombardeio de propagandas e informações, fica difícil.

Mas agora o Blog da Nutrição conta com o apoio da Educação Nutricional e vai ajudar você a esclarecer suas dúvidas e te deixar por dentro das novidades e de tudo o que acontece na sala de aula!
Todas as segundas, quartas e sextas nós deixaremos um recado para você! Nos acompanhe, opine e sugira assuntos do seu interesse! Queremos a sua participação!

A nossa equipe:


Eu, Thais Helena!
Sou acadêmica do curso de Nutrição e monitora da disciplina Educação Nutricional. A nutrição entrou por acaso em minha vida e se tornou parte dela! Enquanto me recuperava de um foco irritativo no cérebro tive um aumento considerável de peso, isso fez com que eu me interessasse pela nutrição. Logo no primeiro ano de curso eliminei 30kg e me apaixonei pelo poder que a nutrição tem de mudar a vida das pessoas. Eu acredito nesta ciência e quero ajudar outros, que assim como eu, também precisem dela.
Meu contato: thaishelenacb@gmail.com

Prof  Soninha!
Sonia Lizette Rodrigues Linden, Nutricionista. Especialização em Saúde Publica com titulo de sanitarista (ESP/FIOCRUZ), Pós graduada em Metodologia do Ensino Superior (UNISINOS) e mestrado em educação (UNISINOS). Professora no curso de Nutrição Universidade Feevale.

Prof Mônica!
Mônica Cristina Broilo, Nutricionista. Doutoranda e Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA. Especialista em Psicologia e Reeducação do Comportamento Alimentar e Pós Graduada em Nutrição Clínica. Professora do Curso de Nutrição da Universidade Feevale.

Fernanda
É acadêmica do curso de Nutrição na Universidade Feevale. Sua motivação a fazer o curso foi o interesse pelo que o alimento nos proporciona. Inicialmente começou fazendo receitas de bolos e as modificava para experimentar como ficariam com os seus ajustes. E acabou dando certo! A partir daí começou a se aprofundar na Nutrição e querer conhecer mais sobre o alimento que ingerimos. No decorrer do curso, começou a se interessar pela parte educacional e social do curso, então fez cursos de extensão em práticas pedagógicas em escolas de educação infantil com ênfase em nutrição. Estagiou na Assistência Social de Novo Hamburgo, realizando desde tarefas administrativas relacionadas à nutrição, como participação em projetos para a comunidade atendida. Atualmente faz monitoria na disciplina de Educação Nutricional, pois adorou a disciplina e o contato com as crianças.