Saúde!
Essa famosa expressão faz sentido quando dita em brindes com
vinho!
Para os amantes da bebida milenar,
trago boas notícias. Estudos apontam que o consumo regular moderado e durante
as refeições por pessoas sem contraindicação para o consumo de bebidas
alcoólicas trás benefícios sobre o coração, circulação, digestão, osteoporose,
obesidade, entre outros.
A bebida originada da
fermentação alcoólica da uva tem como principais constituintes água, etanol,
açúcares, minerais (potássio, fósforo, magnésio, cálcio, sódio, silício, ferro,
manganês, zinco, cobre, níquel, molibdênio, cromo, cobalto), vitaminas (ácido
pantotênico, nicotinamida, vitamina B2, B6, biotina, ácido fólico), ácidos
orgânicos (lático, tartárico, acético, málico entre outros), aminas bioativas
(histamina, betafeniletilamina, tiramina), e traços de proteínas.
Mas existem algumas
diferenças entre os vinhos branco e tinto. Veja na tabela a seguir quais são
estas diferenças.
Vinho
Branco
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Vinho
Tinto
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Produzido pela fermentação do suco de uva.
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Produzido pela fermentação do suco de uva com a casca.
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Menor concentração de compostos biologicamente ativos.
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Maior concentração de compostos biologicamente ativos.
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Teor alcoólico 11% a 12%
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Teor alcoólico 12% a 13%
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79 Kcal
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86 Kcal
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73 mg de potássio
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86 mg de potássio
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Polifenóis 200 a 300 mg/L
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Polifenóis 1000 a 4000 mg/L
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O vinho é considerado pela ANVISA um alimento funcional,
pois apresenta propriedades benéficas a saúde, como:
Polifenóis não-flavonóides- Resveratrol O resveratrol é um composto fenólico também encontrado na casca de
uva. Pode reduzir os danos em lesões de reperfusão-isquêmica no coração e
também no cérebro.
Polifenóis flavonóides – Quercetina e Catequina Exercem uma potente
ação antioxidante atuam contra radicais livres, alergias, inflamações, úlceras,
viroses, tumores e hepatotoxinas, na inibição da agregação plaquetária,
reduzindo as cardiopatias e tromboses e na síntese de estrógeno.
Na saúde!
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Artrite: estudos realizados apontam que o consumo de cinco copos de vinho
por semana diminui a probabilidade de vir a desenvolver a artrite reumatóide.
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Câncer: Alguns estudos populacionais mostram uma redução da mortalidade
por doença coronária e por câncer em bebedores comedidos de vinho.
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Diabetes: o vinho consumido de forma moderada melhora a sensibilidade das
células periféricas à insulina, sendo interessante nos pacientes com diabetes
tipo 2 (não insulino-dependente).
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Doenças do aparelho digestivo: sabe-se que o consumo moderado de vinho está
associado a uma menor incidência de úlcera péptica por uma série de razões:
alívio do estresse, inibição da histamina, ação antimicrobiana contra o
Helicobacter pylori, bactéria implicada na gênese da úlcera duodenal. Por
atuar sobre o colesterol, o vinho parece reduzir as chances de formação de
cálculos no interior da vesícula biliar;
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Doenças do aparelho urinário: estudos mostram que o vinho é capaz de reduzir em até
60% o risco de formação de cálculos urinários, ao estimular a diurese;
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Doenças do cérebro: os efeitos mais conhecidos do álcool sobre o sistema
nervoso são a embriaguez e a dependência alcoólica. Entretanto, quando
consumido com parcimônia, o vinho parece reduzir o risco de demência,
incluindo o Mal de Alzheimer. Segundo alguns especialistas, os polifenóis
presentes no vinho (principalmente nos tintos) seriam os responsáveis por
evitar o envelhecimento das células cerebrais. É intrigante notar que,
proporcionalmente falando, a ação antioxidante dos polifenóis dos vinhos
brancos é superior à dos tintos. Entretanto, a quantidade de polifenóis dos
tintos é muito superior à dos brancos, tornando estes vinhos mais interessantes
para as células cerebrais. Além da ação antioxidante, os vinhos melhoram a
circulação cerebral, como fazem com a circulação coronária. Sabe-se, ainda, que
as chances de apresentar depressão são menores em consumidores moderados de
vinho;
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Doenças coronárias: o consumo moderado de vinho controla os níveis
sanguíneos de algumas substâncias químicas inflamatórias chamadas citocinas.
Estas, por sua vez, afetam o colesterol e as proteínas da coagulação. O vinho
é capaz de reduzir os níveis de LDL e aumentar os de HDL (colesterol bom). Com
relação à coagulação, o vinho torna as plaquetas presentes no sangue menos
aderentes e reduz os níveis de fibrina, evitando que o sangue coagule em
locais errados. Estes efeitos poderiam prevenir o entupimento de uma
coronária, evitando um infarto do miocárdio;
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Doenças respiratórias: experimentos recentes têm demonstrado que o vinho é
capaz de reduzir as chances de uma infecção pulmonar, sendo mais eficaz que
alguns antibióticos modernos.
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Efeitos colaterais da radioterapia em mulheres: de
acordo com alguns estudos, a bebida pode ajudar a prevenir os problemas de pele
enfrentados por dois terços das mulheres submetidas ao tratamento com
radiação. Especialistas destacam que essas manifestações dermatológicas estão
entre os principais efeitos adversos da radioterapia. Os medicamentos para a
prevenção desses problemas têm alto custo, além de apresentarem efeitos
colaterais, podendo inclusive, proteger as células de tumor da mama.
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Emagrecimento: Estudos sugerem que, se tomado com moderação, o
vinho auxilia no emagrecimento, pois estimula a função pancreática,
responsável pela queima das gorduras .
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Herpes: sugere-se que o resveratrol pode se tornar um bom remédio contra
o herpes. A substância se mostrou capaz de inibir a multiplicação do vírus que
provoca a doença;
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Ossos: alguns estudos populacionais têm demonstrado que o consumo de
pequenas quantidades de vinho é capaz de melhorar a densidade óssea, reduzindo
as chances de osteoporose;
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Sangue e anemia: o álcool ajuda o organismo a absorver melhor o ferro
ingerido nos alimentos. Além disto, um copo de vinho tinto contém, em média,
0,5 mg de ferro;
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Tratamentos estéticos: tem efeito antiidade, pois estimula a produção de
colágeno e elastina, substâncias responsáveis por deixar a pele firme. Um
desses tratamentos para combater os sinais do envelhecimento é a vinoterapia,
que pode ser feita com banhos de imersão ou com cosméticos à base de vinho.
Esse tratamento previne o surgimento de rugas e linhas de expressão e ajuda a
deixar a pele mais hidratada;
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Visão: sua ação antioxidante diminui a degeneração ocular, causa comum de
cegueira em idosos;
O vinho
realmente nos traz vários benefícios, mas precisamos ficar atentos para a
quantidade consumida, pois o consumo exagerado pode cirrose hepática, câncer no
sistema digestivo e até doenças cardiovasculares. O recomendado pela Organização
mundial da saúde é de 3 tacas diárias para os homens e 2 para as mulheres.
Depois disso, que tal saborear um bom vinho neste final de semana?!
Pessoal,
este tema foi sugestão da acadêmica Franciele Forlin.
Espero que tenham gostado!
Espero que tenham gostado!
As informações pra o post foram retiradas do
artigo OS EFEITOS DO CONSUMO DO VINHO NA SAÚDE HUMANA de Ricardo BENEDETTI e
colaboradores, revista cientifica Unilago.
Adorei Thais!!!
ResponderExcluirEstou adorando os assuntos do Blog!!!Parabéns!!!
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