sexta-feira, 9 de maio de 2014


Alimentos Termogênicos
 
Nos últimos dias muita gente veio me perguntar sobre os alimentos que aceleravam o metabolismo, os famosos termogênicos. Mas antes de conhecê-los vamos entender como algumas coisas funcionam.

 

            Você sabia que gastamos energia quando estamos dormindo?

Pois é, mesmo quando estamos em repouso nosso corpo precisa de energia, é o que conhecemos por Taxa de Metabolismo Basal. A respiração, os batimentos cardíacos, a digestão, a circulação sanguínea, as funções celulares e do cérebro utilizam de 40 a 60% da nossa necessidade energética diária. Sendo assim, boa parte da energia que consumimos é só para manutenção das funções dos nossos órgãos e sistemas.

Toda esta energia vem do que comemos. O alimento que ingerimos resulta em glicose que se quebra e forma a molécula de ATP! Ela fica dentro das células e é como uma pequena bateria dando a energia que a célula precisa para trabalhar. Quanto mais difícil, complexa e intensa for a função da célula, mais ATP ela vai precisar.

A utilização da ATP pela célula gera calor e isso é a termogênese! Nada mais nada menos do que energia em forma de calor produzida nos tecidos do nosso organismo.

Existem dois tipos de termogênese, a obrigatória que é a que eu citei a cima, a gerada pela TMB, simplesmente para manter o corpo funcionando em repouso. E a termogênese facultativa que é tudo o que vai além da TMB, ou seja, quando saímos do repouso seja nos movendo, conversando, estudando ou fazendo alguma atividade física, isso aumenta as funções das células e faz com que elas gastem mais ATP.

            Agora que entendemos a termogênese podemos falar dos alimentos termogenicos. Estes alimentos apresentam um maior nível de dificuldade para serem digeridos e por isso dão mais trabalho para as células que utilizam mais energia para este processo. Todos os alimentos tem a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerar o metabolismo e aumentar a queima de gordura, mas os termogenicos se destacam dos outros, eles induzem o metabolismo a trabalhar com ritmo acelerado e gastam mais calorias!

           

            Afinal quais alimentos são termogênicos?

            Podemos citar pimenta, mostarda, gengibre, vinagre de maçã, acelga, aspargos, couve, brócolis, cafeína, guaraná, linhaça, água gelada, gorduras vegetais, canela, chá verde, cacau...

Incluir alimentos termogênicos na alimentação diária pode ser uma ótima opção para quem está com dificuldade de perder peso. Estudos comprovam o beneficio destes alimentos no tratamento para a obesidade, claro que juntamente com uma dieta equilibrada e atividade física!

            É importante dizer que estes alimentos não devem ser consumidos no período da noite, pois podem prejudicar o sono e o excesso pode gerar problemas como dor de cabeça, tontura, insônia e problemas gastrointestinais. Hipertensos devem evita-los, pois os alimentos termogênicos aceleram o coração e pessoas que sofrem de algum problema na tireoide devem ficar atentas já estes alimentos  influenciam no metabolismo.

O consumo de alimentos termogênicos é uma alternativa que auxilia na perda de peso, mas devem ser consumidos segundo a orientação de um profissional da Nutrição, só o nutricionista poderá indicar a quantidade e o alimento ideal para cada pessoa.
 
Bom galera, já conhecemos os alimentos termogênicos e sabemos como eles agem. Eles podem contribuir sim para a diminuição do peso, mas é importante lembrar que só o consumo destes alimentos não é suficiente, é preciso concilia-los a uma dieta saudável e atividades físicas regulares, tenho certeza que o resultado será bastante positivo!

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Saúde!

Essa famosa expressão faz sentido quando dita em brindes com vinho!

            Para os amantes da bebida milenar, trago boas notícias. Estudos apontam que o consumo regular moderado e durante as refeições por pessoas sem contraindicação para o consumo de bebidas alcoólicas trás benefícios sobre o coração, circulação, digestão, osteoporose, obesidade, entre outros.

A bebida originada da fermentação alcoólica da uva tem como principais constituintes água, etanol, açúcares, minerais (potássio, fósforo, magnésio, cálcio, sódio, silício, ferro, manganês, zinco, cobre, níquel, molibdênio, cromo, cobalto), vitaminas (ácido pantotênico, nicotinamida, vitamina B2, B6, biotina, ácido fólico), ácidos orgânicos (lático, tartárico, acético, málico entre outros), aminas bioativas (histamina, betafeniletilamina, tiramina), e traços de proteínas.

Mas existem algumas diferenças entre os vinhos branco e tinto. Veja na tabela a seguir quais são estas diferenças.

Vinho Branco
Vinho Tinto
Produzido pela fermentação do suco de uva.
Produzido pela fermentação do suco de uva com a casca.
Menor concentração de compostos biologicamente ativos.
Maior concentração de compostos biologicamente ativos.
Teor alcoólico 11% a 12%
Teor alcoólico 12% a 13%
79 Kcal
86 Kcal
73 mg de potássio
86 mg de potássio
Polifenóis 200 a 300 mg/L
Polifenóis 1000 a 4000 mg/L

O vinho é considerado pela ANVISA um alimento funcional, pois apresenta propriedades benéficas a saúde, como:

Polifenóis não-flavonóides- Resveratrol O resveratrol é um composto fenólico também encontrado na casca de uva. Pode reduzir os danos em lesões de reperfusão-isquêmica no coração e também no cérebro.

Polifenóis flavonóides – Quercetina e Catequina Exercem uma potente ação antioxidante atuam contra radicais livres, alergias, inflamações, úlceras, viroses, tumores e hepatotoxinas, na inibição da agregação plaquetária, reduzindo as cardiopatias e tromboses e na síntese de estrógeno.

Na saúde!

- Artrite: estudos realizados apontam que o consumo de cinco copos de vinho por semana diminui a probabilidade de vir a desenvolver a artrite reumatóide.
- Câncer: Alguns estudos popula­cionais mostram uma redução da mortalidade por doença coronária e por câncer em bebedores comedidos de vinho.
- Diabetes: o vinho consumido de forma moderada melhora a sensibilidade das células periféricas à insulina, sendo interessante nos pacientes com diabetes tipo 2 (não insulino-dependente).
- Doenças do aparelho digestivo: sabe-se que o consumo moderado de vinho está associado a uma menor incidência de úlcera péptica por uma série de razões: alívio do estresse, inibição da his­tamina, ação antimicrobiana contra o Helicobacter pylori, bactéria im­plicada na gênese da úlcera duodenal. Por atuar sobre o colesterol, o vinho parece reduzir as chances de formação de cálculos no interior da vesícula biliar;
- Doenças do aparelho urinário: estudos mostram que o vinho é capaz de reduzir em até 60% o risco de formação de cálculos urinári­os, ao estimular a diurese;
- Doenças do cérebro: os efeitos mais conhecidos do álcool sobre o sistema nervoso são a embriaguez e a dependência alcoólica. Entretanto, quando consumido com parcimônia, o vinho parece reduz­ir o risco de demência, incluindo o Mal de Alzheimer. Segundo alguns especialistas, os polifenóis presentes no vinho (principalmente nos tin­tos) seriam os responsáveis por evitar o envelhecimento das células cerebrais. É intrigante notar que, proporcionalmente falando, a ação antioxidante dos polifenóis dos vinhos brancos é superior à dos tintos. Entretanto, a quantidade de polifenóis dos tintos é muito superior à dos brancos, tornando estes vinhos mais interessantes para as células cerebrais. Além da ação antioxidante, os vinhos melhoram a circulação cerebral, como fazem com a circulação coronária. Sabe-se, ainda, que as chances de apresentar depressão são menores em consumidores moderados de vinho;
- Doenças coronárias: o consumo moderado de vinho controla os níveis sanguíneos de algumas substâncias químicas inflamatórias chamadas citocinas. Estas, por sua vez, afetam o colesterol e as pro­teínas da coagulação. O vinho é capaz de reduzir os níveis de LDL e aumentar os de HDL (colesterol bom). Com relação à coagulação, o vinho torna as plaquetas presentes no sangue menos aderentes e re­duz os níveis de fibrina, evitando que o sangue coagule em locais erra­dos. Estes efeitos poderiam prevenir o entupimento de uma coronária, evitando um infarto do miocárdio;
- Doenças respiratórias: experimentos recentes têm demon­strado que o vinho é capaz de reduzir as chances de uma infecção pul­monar, sendo mais eficaz que alguns antibióticos modernos.
- Efeitos colaterais da radioterapia em mulheres: de acordo com alguns estudos, a bebida pode ajudar a prevenir os problemas de pele enfrentados por dois terços das mulheres submetidas ao trata­mento com radiação. Especialistas destacam que essas manifesta­ções dermatológicas estão entre os principais efeitos adversos da ra­dioterapia. Os medicamentos para a prevenção desses problemas têm alto custo, além de apresentarem efeitos colaterais, podendo inclusive, proteger as células de tumor da mama.
- Emagrecimento: Estudos sugerem que, se tomado com mod­eração, o vinho auxilia no emagrecimento, pois estimula a função pan­creática, responsável pela queima das gorduras .
- Herpes: sugere-se que o resvera­trol pode se tornar um bom remédio contra o herpes. A substância se mostrou capaz de inibir a multiplicação do vírus que provoca a doença;
- Ossos: alguns estudos populacionais têm demonstrado que o consumo de pequenas quantidades de vinho é capaz de melhorar a densidade óssea, reduzindo as chances de osteoporose;
- Sangue e anemia: o álcool ajuda o organismo a absorver mel­hor o ferro ingerido nos alimentos. Além disto, um copo de vinho tinto contém, em média, 0,5 mg de ferro;
- Tratamentos estéticos: tem efeito antiidade, pois estimula a produção de colágeno e elastina, substâncias responsáveis por de­ixar a pele firme. Um desses tratamentos para combater os sinais do envelhecimento é a vinoterapia, que pode ser feita com banhos de imersão ou com cosméticos à base de vinho. Esse tratamento previne o surgimento de rugas e linhas de expressão e ajuda a deixar a pele mais hidratada;
- Visão: sua ação antioxidante diminui a degeneração ocular, causa comum de cegueira em idosos;

O vinho realmente nos traz vários benefícios, mas precisamos ficar atentos para a quantidade consumida, pois o consumo exagerado pode cirrose hepática, câncer no sistema digestivo e até doenças cardiovasculares. O recomendado pela Organização mundial da saúde é de 3 tacas diárias para os homens e 2 para as mulheres.

 Depois disso, que tal saborear um bom vinho neste final de semana?!



Pessoal, este tema foi sugestão da acadêmica Franciele Forlin. 


 Espero que tenham gostado!


As informações pra o post foram retiradas do artigo OS EFEITOS DO CONSUMO DO VINHO NA SAÚDE HUMANA de Ricardo BENEDETTI e colaboradores, revista cientifica Unilago.

terça-feira, 29 de abril de 2014


Pessoal!

Vim divulgar o 
III SEMINÁRIO UNIVERSIDADE E ESCOLA: A CRIANÇA ATUAL- A FAMÍLIA, A ESCOLA E A MÍDIA e a MOSTRA SAÚDE DA CRIANÇA: AÇÕES EDUCATIVAS
 
São atividades gratuitas e acontecem no dia 7 de junho de 2014 (sábado) das 8 às 18 horas, no Salão de Atos da Reitoria da UFRGS.


 
 
Participe!

sábado, 26 de abril de 2014

Nada melhor nesse friozinho que um bom prato de sopa quente!

Com o frio voltando, volta também aquela vontade de comer uma sopinha pra esquentar o corpo. Pensando nisso o EN de hoje falará sobre essa delícia que é super saudável!

Por serem feitas com legumes, vegetais e carnes as sopas são carregadas de nutrientes,
assim como os caldos e cremes, elas podem ser feitas de diversos sabores e podem ter muitos acompanhamentos, só é preciso termos alguns cuidados para que ela não acabe se tornando um prato muito calórico.

O ideal é que haja um equilíbrio na escolha dos ingredientes, respeitando cada grupo de alimentos. As verduras e os legumes podem ir a vontade, já os cereais é bom que se escolha apenas um ( arroz, milho, macarrão...), assim como um tubérculo ( batata, aipim, batata doce...), uma proteína ( frango, carne, ovo ...) e uma leguminosa ( ervilha, lentilha, grão de bico, soja...). Para temperar prefira temperos naturais, evite os caldos industrializados, pois eles são ricos em sódio e gordura. Seguindo essa regra não tem erro!

Mas agora me responda uma coisa: Qual sopa não fica muito melhor quando vem junto de uma torradinha ou um temperinho verde picado? Tem quem goste de queijo ralado, ovo cozido picadinho, pães, azeite de oliva, limão, vinagre e tudo mais que a criatividade permitir. Como acompanhamento as opções são muitas e isso pode se tornar uma armadilha! Ovos, queijos, pães e azeite são muito calóricos, por isso, não abuse!

E que tal uma sopinha hoje mesmo?
Separamos algumas receitas pra você! Se delicie com estas preparações, são saudáveis e leves!

Caldo Verde com Mandioquinha

Ingredientes
100g de músculo em pedaços
1 cebola
4 mandioquinhas
1 maço de cheiro-verde
4 xic. (chá) de água
1 vidro de palmito
2 dentes de alho
1 colher (chá) de azeite
2 colheres (chá) de couve

Modo de preparo
Refogue o músculo com a cebola, acrescente a água, a mandioquinha e cheiro verde. Cozinhe 30 minutos em fogo baixo. Tire o cheiro verde e o músculo e bata o resto no liquidificador. Refogue o alho no azeite e junte a couve picada. Despeje o caldo na panela com o palmito e deixe ferver.

Sopa com Peito de Frango

Ingredientes
½ repolho branco
2 tomates
4 peitos de frango (sem pele)
4 colheres (sobremesa) de alho-poró
8 ramos de couve-flor
2 cenouras inteiras
1 cebola pequena
1 talo de salsão
2 alhos pequenos
2 colheres (sopa) de salsinha
2 colheres (sopa) de cebolinha
4 copos de água
1 colher (chá) de sal

Modo de Preparo

Higienize os vegetais. Pique todos os ingredientes em pequenos pedaços e coloque em uma panela, cubra com a água, adicione sal e cozinhe até que os legumes fiquem macios. Regue com um pouco de azeite e acrescente salsinha picada.

Creme de cenoura

Ingredientes

  -1 litro de água
  - 3 colheres de sopa de óleo
  -1 cebola média picada
  -1 dente de alho amassado
  -2 batatas médias descascadas e picadas
  -4 cenouras médias raladas
  -2 tomates maduros sem casca picados
  - sal a gosto
  -cheiro verde picado


Modo de Preparo
Em uma panela alta coloque o óleo e refogue a cebola e o alho, até dourar. Acrescente a batata, a cenoura, os tomates e a água. Deixe cozinhar até que tudo esteja macio. Acerte o sal. Deixe esfriar um pouco e bata tudo no liquidificador, junto com o cheiro verde. Volte o creme para a panela apenas para esquentar e sirva.




 O que mais o frio pede? Humm eu estava pensando naquele vinho no final da noite!
Atendendo ao pedido da leitora Franciele Forlin, falaremos sobre esta outra delícia na semana que vem!


quarta-feira, 23 de abril de 2014


Guias alimentares!
 

Como prometi, hoje falarei sobre estratégias de Educação Nutricional. E para a primeira estratégia: Os guias alimentares, que são básicos e bastante abrangentes. 

O principal objetivo ao se realizar uma ação de educação nutricional é tornar o publico alvo capaz de fazer escolhas alimentares mais saudáveis sem necessariamente ter que seguir um plano alimentar estabelecido. Para isso é necessário que a informação chegue às pessoas de forma prática, é por isso que os nutricionistas precisam de criatividade e boas ferramentas de apoio.

 Uma ferramenta bastante utilizada é o guia alimentar. Este forte aliado a Educação Alimentar e Nutricional está cada vez mais variado. Temos desde os guias mais gerais, que trazem as principais regras para uma boa alimentação, até os guias mais específicos, formulados para cada fase da vida e doenças relacionadas à alimentação.

Podem estar em forma de pirâmide, livro, folheto ou cartaz, tudo para alcançar seu objetivo, que é atingir efetivamente o maior número de pessoas. Mas para que isso ocorra é preciso tomar alguns cuidados na hora de elaborar os guias, são eles: utilizar uma linguagem simples e de fácil compreensão para a população em geral, trazer o conteúdo de forma atrativa ao público a qual se destina e recomendações acessíveis as diferentes classes.

Um guia bastante interessante é o guia alimentar de bolso do ministério da saúde. É um guia geral para uma alimentação saudável, veja como o conteúdo foi abordado.
 
Gostou do guia? Pesquise sobre outros guias que poderão ajudar você a cuidar mais da alimentação.
E por falar em Guias Alimentares...
Atenção nutricionistas e acadêmicos do curso, o prazo para as contribuições do Novo Guia Alimentar da População Brasileira do Ministério da Saúde é até 7 de maio de 2014.
Acesse e contribua!
 
 
Abraços!
Até sexta!!!


 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

A tentação da páscoa!

Eles agora estão por toda a parte enchendo os olhos e dando água na boca!

Acusados de colocar muita dieta por água a baixo, os chocolates estão cada vez mais diversificados. São barras, ovos e bombons, as vezes são brancos, as vezes pretos, ao leite ou amargo, tudo para agradar os chocólatras e aterrorizar aqueles que estão brigando com a balança.

Mas afinal, o chocolate é mesmo um vilão?

Já sabemos que chocolates com percentual de cacau mais elevado são mais saudáveis, mas entre tantas opções, como fazer a melhor escolha?

Para isso contaremos com a ajuda do pessoal do Fechando o Zíper, um site que classifica alimentos pelos rótulos. O site é muito bacana, eles dão nota aos produtos sugeridos pelos leitores. Vale a pena conferir!

Como estamos na época da páscoa, que tal dar uma olhadinha na sessão dos chocolates?

Segue o link!

http://fechandoziper.com/doce-tipo/chocolate/



O EN deseja a todos uma Páscoa deliciosa e sem culpa!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Nutricionista como Educador!

Hoje o EN falará sobre a preparação do Nutricionista para esta função.

Sabemos que nossos hábitos alimentares são formados desde a nossa infância e dependem de diversos fatores, da alimentação da família, do meio social, da situação econômica, da cultura, da mídia e muitos outros. Os hábitos e as preferencias alimentares nos acompanham durante a vida e são um tanto quanto difíceis de serem modificados.

E o que fazer quando a alimentação prejudica nossa saúde? Como fazer mudanças definitivas? A quem recorrer?

Muitas vezes, a obesidade e outras doenças que necessitam de dietas diferenciadas nos colocam frente a uma questão, que para ter saúde e viver bem, precisamos conhecer aquilo que comemos. A maneira mais eficiente de mudar hábitos é a reeducação alimentar.

E é ai que entra o nutricionista!

Segundo a lei que regulamenta a profissão, a educação alimentar e nutricional é considerada atividade privada do Nutricionista.

Mas o nutricionista está preparado para educar?

Está dentro da formação do Nutricionista a disciplina de Educação Nutricional, nela o acadêmico que já estudou os benefícios e malefícios dos alimentos para o organismo, aprende as melhores formas para orientar as pessoas a fazerem escolhas mais saudáveis na hora de se alimentar. Essa educação não ocorre somente nos consultórios, mas também nas comunidades, nos hospitais, nas escolas, entre outros e serve tanto para tratar quanto para prevenir!

Apesar de não ser uma disciplina obrigatória desde 1996 quando houve a exclusão do  currículo mínimo, a disciplina de Educação Nutricional está dentro do currículo do curso de Nutrição da Feevale. Ela acontece de forma teórica e prática.

Seu conteúdo é dividido em 9 unidades, onde são abordados: Didática na educação alimentar, educação nos campos de atuação do nutricionista, comportamento alimentar, planejamento de programas de educação alimentar, educação alimentar por meio da pirâmide, teatros, brincadeira e histórias infantis, educação alimentar em diferentes grupos e meios de comunicação em massa para a educação nutricional.

A porção prática é feita durante 15 horas em escolas de ensino infantil e fundamental. Os acadêmicos fazem um diagnóstico do público alvo e o planejamento do programa de educação nutricional e então trabalham a alimentação das formas mais criativas possíveis. Logo após o trabalho ser realizado, os acadêmicos, as professoras e a escola avaliam o resultado daquilo que foi trabalhado. É durante a prática que os acadêmicos podem vivenciar as teorias aprendidas em sala de aula.


Na próxima semana traremos alguns trabalhos realizados pelos acadêmicos da disciplina.